A afirmação é de Diogo Lacerda Machado, presidente da comissão de estratégia da TAP.
O profissional, que participava no painel “Game Changing: A Transformação da Indústria da Aviação”, inserido no 31º Congresso Nacional da Hotelaria e Turismo, que termina hoje em Viana do Castelo, em substituição do CEO da TAP, Antonoaldo Neves, disse esta afirmação no seguimento de ter adiantado que “a TAP passou de uma oferta de 279 mil assentos em Faro, em 2018, para 400 mil assentos este ano ou seja, um crescimento de 43%.
Segundo Diogo Lacerda Machado, “esta é uma oferta que cresceu significativamente”, mas assegura: “tenho dúvidas de que vá crescer mais”.
Desta forma, “a TAP está a aumentar a oferta em Faro, entre outras razões, porque não conseguimos esticar mais em Lisboa. É muito difícil aumentar a oferta em Faro, no limite, só aumentando o tamanho do avião”, considerou.
Diogo Lacerda Machado deixou ainda a garantia de que “a TAP não vai mais servir destinos sem procurar dinheiro e sem procurar que sejam rentáveis”.
Assegurando que “o dono do futuro da TAP é o Estado português”, Diogo Lacerda Machado, embora tenha dito que a Transportadora aérea portuguesa “já se financia sozinha, sem o apoio do Estado” e vai passar a “ganhar dinheiro sustentadamente”.
José Lopes, country manager para Portugal da easyjet, que também fez parte do painel, começou por demonstrar por números como a companhia low-cost está bem e recomenda-se, e certificou que estão na Madeira para “continuar a crescer”.
“Deixem-nos crescer e não nos queiram expulsar, como alguns políticos querem fazer”, apelou.
Franciso Pita, administrador da ANA-Aeroportos de Portugal, marcou igualmente presença e
Já Franciso Pita, administrador da ANA – Aeroportos de Portugal, que fez uma análise mais profunda do movimento dos aeroportos nacionais, afiançou que “entre as prioridades da ANA está a construção do novo aeroporto do Montijo e a ampliação da Portela, e o aumento da capacidade de pista do aeroporto do Porto”.
O administrador disse que “estamos num bom ponto de partida a trabalhar sobre esta base de diversificação de mercados”, retificando que “foi o crescimento do turismo que alavancou o tráfego dos aeroportos portugueses”. Para Francisco Pita “foi um crescimento sustentado e diversificado, embora o top 10 não tenha sofrido grandes alterações, vemos mudanças fora desse top, sobretudo em mercados como os Estados Unidos, Canadá, China e Coreia do Sul. No final deste ano, os Estados Unidos, que estão a crescer mais 20%, vão entrar no top 10”.
*A VIAJAR MAGAZINE em Viana do Castelo a convite da AHP