De acordo com o AHP Tourism Monitor, em setembro de 2016 a hotelaria nacional registou uma taxa de ocupação de 86,8%, com um aumento de 2,2% face ao mesmo mês do ano anterior. Foi um mês positivo para quase todas as categorias, destacando-se as unidades de quatro estrelas com uma variação de mais 2,5 p.p. face a setembro de 2015. No entanto, as unidades de duas estrelas registaram um decréscimo de 1,4 p.p.
O preço médio por quarto ocupado subiu 8,6% (fixou-se nos 87,9 euros) com destaque para as unidades de cinco estrelas que registaram uma variação de mais 12,3% e o RevPar – preço médio por quarto disponível – aumentou 11% (fixou-se nos 76,3 euros).
A receita média por turista no hotel foi de 127 euros (mais 11,4% do que em setembro de 2015) e a estada média de 1,97 dias, mais 3,1% do que no período homólogo.
Os destinos turísticos com a taxa de ocupação quarto mais elevada foram Madeira (93,9%), Grande Porto (92,7%) e Lisboa (92,1%) e os que obtiveram o RevPar mais elevado foram Lisboa (98,5 euros), Algarve (89,3 euros) e Estoril/Sintra (77,2 euros).
“Setembro foi um bom mês para a hotelaria nacional e em especial para a Madeira que registou um crescimento da taxa de ocupação de 5% face a 2015. Acreditamos que este aumento se deve essencialmente aos eventos realizados na Madeira, nomeadamente a Festa do Vinho e à 6ª etapa da Extreme Sailing Series. De destacar ainda a excelente taxa de ocupação na Região Oeste com 74,7%, o que representa uma subida de 9,4% face a setembro de 2015, o que terá ficado a dever-se à realização da única prova europeia de golfe em Portugal. Em contrapartida, não podemos deixar de referir a descida da taxa de ocupação em algumas regiões do País como as Beiras e Estoril/Sintra”, conclui Cristina Siza Vieira, presidente executiva da AHP.