O Grupo Sundio, através da marca SunWeb, vai trazer até ao Algarve mais de 40 mil turistas durante este ano, oriundos sobretudo da Holanda (75%), Bélgica, França, Alemanha, Dinamarca, Suíça e Suécia, mercados onde mais desenvolve a sua atividade, num incremento de 40% da operação para aquela região portuguesa, quando comparando com 2015.
Com uma área de ação exclusiva através da venda online, o tour operador, que tem sede em Zurique, prevê chegar este ano a um milhão de pacotes vendidos, dos quais 60% serão provenientes do mercado holandês, traduzindo-se num aumento de 8% em relação aos resultados gerais alcançados em 2015.
Gert de Caluwe, CEO do grupo, apresentou ontem a estratégia e resultados alcançados a diversos hoteleiros da região mais a sul de Portugal, no Epic Sana Algarve, e deixou presente que são atualmente o segundo maior operador turístico na Holanda e o primeiro a vender o Algarve naquele mercado.
A operação com destino ao Aeroporto de Faro será realizada durante todo o ano, com reforço na época alta, em voos charter especiais da Transavia, à partida da Holanda, e da Brussels Airlines, à partida da Bélgica.
A nível de vendas o Algarve é terceiro destino do tour operador, ficando apenas atrás de Creta, na Grécia, e Palma de Maiorca, em Espanha.
Apesar o Algarve ser o principal destino do grupo em Portugal, Lisboa e Madeira também fazem parte do seu portfólio, mas como “operações nicho”, explicou Gert de Caluwe, aos jornalistas do trade, à margem da apresentação.
O Grupo Sundio passou a ser oficialmente representado em Portugal, desde 1 de abril deste ano, pela MTS. Raquel Oliveira, diretora-geral da MTS, garantiu no entanto que esta parceira começou na realidade em Cabo Verde, no inverno de 2014, e a operação deste ano para o Algarve “já tinha sido projetada antes dos recentes acontecimentos da Turquia”. Mas deixou presente que não poderão ficar de braços cruzados. “Cabe aos hoteleiros e a nós, fazer com que os clientes tenham uma boa experiência no Algarve para puderem voltar, mesmo quando os outros destinos reaparecerem”, concluiu.
Tendo em conta os acontecimentos terroristas, o operador deixou de operar este ano para a Tunísia e Gert de Caluwe destacou que a Turquia também se encontra numa “má fase”, com “grandes quebras”, estando os clientes que procuravam estes destinos a optarem por Portugal, Espanha e Grécia.