Todos sabemos que o Turismo é o nosso maior setor exportador nacional e um dos mais importantes empregadores, assegurando muitas centenas de milhares de postos de trabalho em toda a sua cadeia de valor.
Tratando-se isto de um fato – e não de uma mera opinião – é urgente levar a cabo um conjunto de medidas que possam ajudar este setor não só a manter mas a aumentar a sua importância para a economia e para o futuro do país.
É, pois, imperiosa a adoção de um conjunto de medidas de incentivo às empresas que atuam no Turismo para que estas tenham condições para investir, competir, crescer, exportar e empregar cada vez mais. Não me refiro a alterações conjunturais, de caráter passageiro, mas sim a mudanças estruturais. Bem sei que estas, na maioria das vezes, exigem a coragem e a visão que muitos governantes não têm. A nossa história recente está repleta desses exemplos e cabe-nos a nós, agentes do setor, impedir que se instale a inércia, alertando e apresentado as nossas ideias para o futuro, que é também o futuro do nosso país.
Uma das medidas mais urgentes e necessárias para a Restauração, Hotelaria e Turismo acabou – para nossa grande satisfação – de ser adotada. Refiro-me obviamente à Reposição da taxa do IVA nos serviços de alimentação, cafetaria e águas não gaseificadas nos 13%, a partir do mês de julho deste ano.
Trata-se de uma decisão da mais elementar justiça, para todos aqueles que lutaram contra a atentatória e tenebrosa taxa de 23%, que tantos danos causou.
Para os muitos milhares de mulheres e homens que perderam os seus empregos ou viram os seus negócios falirem quando o Governo decidiu em 2012 aumentar de 13% para 23% o nosso IVA, o tempo é, pois, de esperança num futuro melhor.
José Manuel Esteves – Diretor-geral da AHRESP
Leia o artigo completo na Edição de Abril (nº 348) da revista VIAJAR – Disponível online