Pedro Costa Ferreira apelou, esta quinta-feira, à TAP para que na venda de bilhetes não faça “discriminação no canal de distribuição”.
O presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagem e Turismo (APAVT), que falava na sessão de abertura do 42° Congresso da associação, que decorre, até ao próximo sábado, em Aveiro, afirmou que a “privatização da TAP provocou, e vai continuar a provocar, muitas alterações na gestão da companhia”. Pedro Costa Ferreira defende “apenas uma exigência que é, afinal, espelho da necessidade de absoluta liberdade de escolha e transparência na relação com o cliente”.
Segundo o agente de viagens, “a constatação de que se mantêm vários quadros históricos da TAP, no âmbito da relação com as agências de viagens, ajuda certamente à gestão das nossas preocupações. Eles, melhor do que ninguém, conhecem a nossa força, o nosso peso específico na atividade da TAP e também, não menos importante, a nossa vontade de dialogar e cooperar. Deles esperamos que respeitem a nossa força e que utilizem com vantagens a nossa capacidade de diálogo”.
O responsável considera que é fundamental “defender a escolha do consumidor”.
Por outro lado, o representante dos agentes de viagens avançou que “as companhias aéreas, à medida que vão anunciando novas formas de relacionamento e modelos cada vez mais revolucionários de gestão, prosseguem afinal na mais antiga e perigosa das armas comerciais, simplesmente baixar e baixar e baixar o preço das tarifas. Enfim, valha a verdade, aumentando algumas taxas…”.
Esta críticas surgem após, na passada terça-feira, o presidente executivo da TAP, Fernando Pinto, ter anunciado novas rotas para o verão de 2017, a incluir Toronto, Las Palmas, Alicante, Moscovo, Budapeste e Bucareste.
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