por Sílvia Guimarães
Embora a recuperação “seja assimétrica e a diferentes velocidades nos 10 aeroportos portugueses” geridos pela ANA – Aeroportos, a realidade é que num panorama geral o tráfego no conjunto das infra-estruturas aeroportuárias está a atingir os 80% quando comparando com 2019.
Estes dados são cruciais para Francisco Pita, Chief Commercial Officer (CCO) da ANA, quanto à necessidade de decisão urgente em relação à localização do novo aeroporto na capital. “Não temos qualquer dúvida de que é absolutamente fundamental ter um aumento significativo da capacidade aeroportuária em Lisboa”, afirmou o gestor aeroportuário, esta manhã, no 46º Congresso APAVT, a decorrer em Aveiro.
Para Francisco Pita a decisão quanto à localização do aeroporto depende apenas de dois fatores. O primeiro “de quando se toma a decisão” e o segundo “da decisão que se toma”. E alertou: “O Montijo demorará quatro anos a construir e outras soluções demorarão sete. (…) não se constrói um aeroporto de um dia para o outro”.
Embora estejam em análise três opções – Portela como aeroporto principal e Montijo como complementar; Montijo como principal e Portela como complementar; e um único aeroporto em Alcochete – a ANA já se pronunciou em público que para si o Montijo é a melhor opção enquanto aeroporto complementar ao da Portela.
*A VIAJAR MAGAZINE encontra-se no 46º Congresso APAVT a convite da associação
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