por Sílvia Guimarães
A ANA Aeroportos afiram que as companhias aéreas deveriam ser obrigadas a assegurar “90% dos slots” que lhe são atribuídos, para otimizarem a utilização da capacidade dos aeroportos”.
“Uma companhia aérea pode usar apenas 80% dos slots que pede, mantendo poder cativo dos 100%. E isso, claramente, devia ser revisto a nível internacional. Para 90%, ou por aí, de forma a otimizar a capacidade dos aeroportos”, opinou Francisco Pita, CCO da ANA, que participava num dos painéis do 33º Congresso Nacional de Hotelaria e Turismo, que termina hoje em Fátima.
A Comissão Europeia, por forma a facilitar a vida às companhias aéreas, decidiu, no início da pandemia, passar temporariamente a utilização dos slots para 75%, medida que vai perdurar até março de 2023, altura em que deverá voltar ao normal, ou seja, aos habituais 80%.
Francisco Pita considera que esta medida tem de ser revista porque já tem cerca de três décadas e porque “o mercado da aviação mudou de uma forma absolutamente radical” neste anos, definindo a revisão da diretiva como “absolutamente estratégica”, dando a “possibilidade de entrada de outras companhias aéreas”, dado que a atual diretiva dá “sempre prioridade às companhias que já operam e dificulta muito a entrada de novos operadores no mercado”.
A Viajar Magazine no 33º Congresso da Hotelaria, a convite da AHP
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