textos: Sílvia Guimarães Fotos: Miguel Moura
O presidente da APAVT – Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo afirma que “o principal desafio do turismo português é o desenvolvimento dos mercados longínquos, que nos trarão mais território turístico e menos sazonalidade”.
Para isso, o dirigente associativo defende ser fundamental a existência de uma “união e sentido de estratégia” e isso “não parece possível sem a manutenção de uma TAP com dimensão”, afirmando ainda que não creem que “tenhamos êxito nesta tarefa, se não mantivermos o Hub, bem como não acreditamos que consigamos manter o Hub se não for através da TAP”.
Pedro Costa Ferreira diz que “vemos o País dividido entre quem sustenta o apoio estatal à TAP e quem o combate” e lança a questão: “O que é mais caro? Apoiar a TAP ou regredir dez anos no setor turístico, com todas as implicações para a economia nacional?”.
Desta forma, “enquanto País, devemos apoiar a TAP, não é isentá-la da necessidade de gestão rigorosa e resultados positivos, procurando que o apoio seja o menor possível, pelo menor período de tempo possível”, assegurou.
Também a SATA foi referida pelo presidente da APAVT como fundamental. “O papel que esta companhia aérea representa nos Açores dificilmente permitirá, em nosso entender, sermos levianos ou termos um olhar político de curto prazo quanto à necessidade de resolução dos problemas que tenta agora resolver, através de uma estratégia reformadora”, avançou.
“O País vai precisar das suas companhias aéreas. Contem connosco para construir equipa!”, enfatizou Pedro Costa Ferreira, na sessão de abertura do 46º Congresso APAVT, a decorrer até dia 3 de dezembro, em Aveiro.
*A VIAJAR MAGAZINE encontra-se no 46º Congresso APAVT a convite da associação
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