46º Congresso APAVT: “As agências são a chave para a recuperação da TAP”

textos: Sílvia Guimarães  Fotos: Miguel Moura

As agências de viagens continuam a ser fundamentais para a TAP. Silvia Mosquera, Chief Commercial & Revenue Officer da TAP, disse, esta manhã, no 46º Congresso APAVT, a decorrer em Aveiro, que “as agências de viagens são a chave para a recuperação da TAP”, dado serem “o maior canal de vendas” da transportadora aérea.

“Estamos a ter reuniões com as agências de viagens e a APAVT para ver como podemos melhorar e como podemos trabalhar juntos para conseguirmos que o cliente tenha confiança em voar com a TAP”, avançou Silvia Mosquera.

A responsável adiantou ainda que o objetivo destas reuniões passa por encontrar uma forma de adaptarem o produto TAP e assim poderem “trabalhar melhor juntos”. Para já, e tendo como base estas reuniões, a companhia aérea começou por “alterar as condições para a operação turística e para os grupos”, afirmou a administradora responsável pela parte comercial da TAP.

Dando como exemplo, Silvia Mosquera frisou que a política de cancelamento para grupo passou de 60 para 30 dias, sem pagamento de taxas, e o valor por passageiro passou de 100 para 25 euros.

“Não vamos estar sempre de acordo [TAP e agências de viagens], isso é claro, mas temos que trabalhar juntos”, deixou presente perante uma plateia de mais de 730 congressitas.

A CCRO admite que a empresa tem que “melhorar as vendas e a experiência do cliente, e tudo isto reduzindo os custos”, o que diz “não é fácil”.

Nos últimos dois meses, e sobretudo após a reabertura das fronteiras com os EUA e o Brasil, Silvia Mosquera avançou que as vendas assistiram a “um grande crescimento”, mas têm sido os mercados doméstico, étnico e o de vistas familiares que mais rapidamente têm vindo a recuperar.

Neste momento, com o surgimento da nova estripe à Covid-19, a chamada Ómicron, as vendas estão a conhecer um novo retrocesso e, devido à imposições governamentais, a TAP já se viu forçada a “cancelar voos para Marrocos e Moçambique”, mas a profissional diz que a prioridade é “a segurança”, embora as consequências para a companhia aérea e para os destinos sejam “grandes”.

*A VIAJAR MAGAZINE encontra-se no 46º Congresso APAVT a convite da associação

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